segunda-feira, dezembro 29, 2003
A Palavra
Para o senhor meu marido é um dos filmes da sua vida. Eu nunca ainda o tinha visto (embora existisse cá em casa há algum tempo). No final, perguntei-lhe porque razão um não-crente gostava tanto do filme. Ele disse que não tinha nada a ver com a fé e até falou numa critica antiga do Leitão Ramos e nas criticas que o filme faz à Igreja, blá, blá, blá. Tretas. O filme fala de fé e não de religião e Igreja e eu senti-me encher novamente de fé.
E sinto-me muito bem.
E sinto-me muito bem.
sábado, dezembro 27, 2003
Noite de cinema
Finalmente, fomos ver O Regresso do Rei. Filho em casa da avó e grande corrida pela auto-estrada para chegar a tempo. Se valeu a pena a pressa? Valeu, é um facto. Se foi excelente? Não. Faltou-lhe um não sei quê de emoção. Se calhar porque teve umas beijocas a mais no final. O meu marido diz que tinha de ser assim porque há muitas mulheres a ir ao cinema. Eu cá acho que os homens levam uma vida muito aborrecida...
Se não houve sentimentos de culpa? Pois até voltar do cinema não. Achava que ele tinha ficado muito satisfeito com a avó e respectivo mas enganei-me. Chorou a noite toda, sempre a dizer mamamama!!!. Se tenho sentimentos de culpa? Agora, muitos. É o dilema dos pais modernos.
Se não houve sentimentos de culpa? Pois até voltar do cinema não. Achava que ele tinha ficado muito satisfeito com a avó e respectivo mas enganei-me. Chorou a noite toda, sempre a dizer mamamama!!!. Se tenho sentimentos de culpa? Agora, muitos. É o dilema dos pais modernos.
domingo, dezembro 21, 2003
Parabéns!
Ao Abrupto pelos 100 Early Morning Blogs e que, como se diz nestas ocasiões, que comemoremos mais 100 além destes! Que continue a dar o enorme prazer de o ler, como tem dado até agora!
Parabéns!
Parabéns!
sexta-feira, dezembro 19, 2003
A voz feminina para o fim de semana
quarta-feira, dezembro 17, 2003
Um dia muito importante!
Hoje estreia O Regresso do Rei.
terça-feira, dezembro 16, 2003
Aborto
Ando há que dias sem saber se escrevo ou não sobre o aborto. Ainda me lembro das discussões com amigos por alturas do referendo, e todas as opiniões que tenho lido e ouvido fazem-me pensar sobre a minha atitude.
Sempre fui contra. Contra a proposta que se pôs em referendo.Na altura achava que se debatia o problema errado. A questão não era se estava contra ou a favor. Aquela simples pergunta Se estava de acordo com a despenalização eu achava ridícula. Achava e acho que a preocupação das pessoas devia ser a de dar opções às mulheres, não para abortarem, mas sim para poderem ter os filhos. Sou mulher e não acredito que para uma mulher que aborte, a decisão tenha sido tomada de ânimo leve e que alguma vez ela a esqueça. Sou mãe e não consigo perceber a diferença entre ter 12 semanas e ter 39. Também não percebo porque razão se encontram mulheres a serem julgadas por abortarem. Parece-me que já carregam um fardo maior que qualquer setença judicial e ao pensar nelas sinto-me desprotegida. Como é possivel fazê-las passar por um sofrimento maior? Onde está o Estado que me devia ajudar a ter condições para ter um filho, ou mais outro filho? Nunca se debateram as alternativas que estas mulheres poderiam ter se decidissem ter o bebé que carregavam. Onde estava o Estado quando elas precisavam? Quando é o Estado paga a tempo e horas o subsidio de maternidade. Quando é que o Estado paga subsídio de maternidade a mulheres com que trabalham a recibo verde? Do que é que elas vivem durante pelo menos 4 meses? O que é o estado faz para ajudar aquelas que querem sair de casa porque são vitimas de maus tratos e não querem outro filho? Porque é que o estado desresponsabiliza o pai do bebé que nunca nasceu então? Porquê a mãe? Eram demasiadas perguntas sem resposta. Ainda são.
Sempre fui contra. Contra a proposta que se pôs em referendo.Na altura achava que se debatia o problema errado. A questão não era se estava contra ou a favor. Aquela simples pergunta Se estava de acordo com a despenalização eu achava ridícula. Achava e acho que a preocupação das pessoas devia ser a de dar opções às mulheres, não para abortarem, mas sim para poderem ter os filhos. Sou mulher e não acredito que para uma mulher que aborte, a decisão tenha sido tomada de ânimo leve e que alguma vez ela a esqueça. Sou mãe e não consigo perceber a diferença entre ter 12 semanas e ter 39. Também não percebo porque razão se encontram mulheres a serem julgadas por abortarem. Parece-me que já carregam um fardo maior que qualquer setença judicial e ao pensar nelas sinto-me desprotegida. Como é possivel fazê-las passar por um sofrimento maior? Onde está o Estado que me devia ajudar a ter condições para ter um filho, ou mais outro filho? Nunca se debateram as alternativas que estas mulheres poderiam ter se decidissem ter o bebé que carregavam. Onde estava o Estado quando elas precisavam? Quando é o Estado paga a tempo e horas o subsidio de maternidade. Quando é que o Estado paga subsídio de maternidade a mulheres com que trabalham a recibo verde? Do que é que elas vivem durante pelo menos 4 meses? O que é o estado faz para ajudar aquelas que querem sair de casa porque são vitimas de maus tratos e não querem outro filho? Porque é que o estado desresponsabiliza o pai do bebé que nunca nasceu então? Porquê a mãe? Eram demasiadas perguntas sem resposta. Ainda são.
quinta-feira, dezembro 11, 2003
Já é 5ª feira
e eu não quero voltar à rotina
Buá!!!!
Buá!!!!
sexta-feira, dezembro 05, 2003
O fim do ano a chegar
e é dada a altura para mudanças aqui nas leituras bloguisticas. A voz do deserto deu lugar ao Senhor Carne.
Bom proveito.
Bom proveito.
Férias
Até 3ª feira. Depois volto à rotina.